Uma Questão de Sorte? Estagiários de Jornalismo
segunda-feira, junho 13, 2005
ex-professores
Achei este artigo da Universidade de Berkeley, quando procurava informações sobre o ensaísta português a viver em França, Eduardo Lourenço - vi recentemente (sexta-feira) um documentário fantástico na A Dois (já com alguns anos), sobre ele.
Aqui fica um excerto desse artigo escrito por um ex-professor de Retórica e Argumentação, Tito Cardoso e Cunha, por ocasião da sua estadia na Universidade de Berkeley, Califórnia. Recordo as aulas dele como algo com algum interesse. Era um homem com uma experiência grande e com bastante para ensinar mas, como a maior parte dos professores, com pouca apetência para o ensino e para a capacidade de exposição nos assuntos.
Visiting Scholar Tito C. Cunha
Associate Professor of Communication Sciences at the Lisbon New University
In the Communication Sciences Department of the New University of Lisbon, where I currently teach, I have offered several courses on Rhetoric. My interest in Rhetoric arose during the time when I was a student at the Free University of Brussels, under the tutalage of Professor Cahim Perelman, author of a famous book entitled New Rhetoric.
Until very recently, however, the topic of Rhetoric in Europe(and particularly in Portugal) had disappeared from the theoretic concerns of the Universities and was not being taught.
The same is not true in the United States, where Rhetoric has remained an object of study, teaching, and investigation. Consequently, the resources available on the subject are considerably more extensive and developed in this country. Furthermore, the body of available literature in this country addresses and analyses the theme of Rhetoric to a depth which, until very recently, was unparalleled in Europe.
Having visited the University of California, Berkeley during a brief trip in 2000, it seemed the ideal location to conduct an investigation that, at the time, had the objective of preparing a publication regarding the rhetoric in the discourse of knowledge.
ver mais in Universidade Berkeley
Aqui fica um excerto desse artigo escrito por um ex-professor de Retórica e Argumentação, Tito Cardoso e Cunha, por ocasião da sua estadia na Universidade de Berkeley, Califórnia. Recordo as aulas dele como algo com algum interesse. Era um homem com uma experiência grande e com bastante para ensinar mas, como a maior parte dos professores, com pouca apetência para o ensino e para a capacidade de exposição nos assuntos.
Visiting Scholar Tito C. CunhaAssociate Professor of Communication Sciences at the Lisbon New University
In the Communication Sciences Department of the New University of Lisbon, where I currently teach, I have offered several courses on Rhetoric. My interest in Rhetoric arose during the time when I was a student at the Free University of Brussels, under the tutalage of Professor Cahim Perelman, author of a famous book entitled New Rhetoric.
Until very recently, however, the topic of Rhetoric in Europe(and particularly in Portugal) had disappeared from the theoretic concerns of the Universities and was not being taught.
The same is not true in the United States, where Rhetoric has remained an object of study, teaching, and investigation. Consequently, the resources available on the subject are considerably more extensive and developed in this country. Furthermore, the body of available literature in this country addresses and analyses the theme of Rhetoric to a depth which, until very recently, was unparalleled in Europe.
Having visited the University of California, Berkeley during a brief trip in 2000, it seemed the ideal location to conduct an investigation that, at the time, had the objective of preparing a publication regarding the rhetoric in the discourse of knowledge.
ver mais in Universidade Berkeley
domingo, junho 12, 2005
Regulamento de estágio
[Já não era sem tempo! Regras especificas para os estágios. Tentei entrar no site do Sindicato de Jornalistas (www.jornalistas.online.pt) para ver mais pormenores, mas não consigo abrir, devem estar com problemas. Só que o que aparece no seguinte artigo parece-me insuficiente, mas talvez hajam mais medidas... ]
SJ e empresas jornalísticas regulamentam estágios nos media
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) e a Confederação Portuguesa de Meios de Comunicação Social (CPMCS) assinaram esta semana um protocolo que visa regulamentar a presença de estudantes em empresas jornalísticas, informou a estrutura sindical em comunicado.
Pelo documento, fica definido o conceito de estágio e as condições de acompanhamento. A duração de cada estágio será fixada nos quatro meses. No entanto, mediante solicitação da instituição de ensino e com o acordo da empresa, pode prolongar-se até um período inferior a seis meses.
O acordo estabelece ainda que cada estagiário apenas pode realizar um estágio curricular, salvo quando não o tenha completado ou tenha tido avaliação negativa, sendo que o número máximo de estagiários que uma redacção poderá receber simultaneamente é de dois por cada grupo de 20 jornalistas.
A questão da formação também está contemplada, com as entidades outorgantes a comprometerem-se a estudar a constituição de um observatório para a matéria. Esta entidade elaborará relatórios com periodicidade adequada, que enviará aos meios de comunicação social e à Inspecção-Geral de Trabalho.
in DD
SJ e empresas jornalísticas regulamentam estágios nos media
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) e a Confederação Portuguesa de Meios de Comunicação Social (CPMCS) assinaram esta semana um protocolo que visa regulamentar a presença de estudantes em empresas jornalísticas, informou a estrutura sindical em comunicado.
Pelo documento, fica definido o conceito de estágio e as condições de acompanhamento. A duração de cada estágio será fixada nos quatro meses. No entanto, mediante solicitação da instituição de ensino e com o acordo da empresa, pode prolongar-se até um período inferior a seis meses.
O acordo estabelece ainda que cada estagiário apenas pode realizar um estágio curricular, salvo quando não o tenha completado ou tenha tido avaliação negativa, sendo que o número máximo de estagiários que uma redacção poderá receber simultaneamente é de dois por cada grupo de 20 jornalistas.
A questão da formação também está contemplada, com as entidades outorgantes a comprometerem-se a estudar a constituição de um observatório para a matéria. Esta entidade elaborará relatórios com periodicidade adequada, que enviará aos meios de comunicação social e à Inspecção-Geral de Trabalho.
in DD
sexta-feira, junho 10, 2005
to be or not to be a journalist
Acabei de descobrir este blog - http://csocial.blogspot.com/ - que é do curso de comunicação social da Universidade do Minho. Ao que parece por lá existem problemas e insatisfações dos alunos, semelhantes aos de outras universidades do país, como é o caso de Lisboa (Nova de Lisboa é o caso que conheço melhor).
A demasiada teoria, pouco útil, e a falta de prática e de aprendizagem em variantes especificas do jornalismo são falhas grandes que, ao que li, também parecem existir no Minho. Actualmente, a faculdade que me parece mais bem preparada a nível tecnológico, prático e até de professores é a de Aveiro. É pena é ser a única e, também é pena, sermos enganados ao procurar um curso com melhor média a pensar que é também o melhor e mais completo. Com melhores meios e mais preparação. Puro engodo. Noutras universidades europeias e norte-americanas os sitios de entrada mais dificil são aqueles que possuem melhores condições e melhores programas.
Por cá, e especificamente em ciências de comunicação (comunicação social), jornalismo e audiovisuais (entre outros), não é o que acontece. Existem cursos sobrevalorizados sem motivos para tal. Deveria haver uma autoridade que controlasse com rigor estas situações. Essa mesma autoridade poderia também servir de meio de ensino e conhecimento aos alunos que acabam de chegar das universidades. Disponivel para todos e perto de todos.
Um site da internet, um e-mail conhecido de todos e, até, quem sabe uma revista especifica, um pouco diferente da actual Fórum Estudante. Enfim, há muito para fazer e que é preciso é dinâmica e espirito de iniciativa para que as coisas realmente funcionem, e não fiquem apenas pela teoria.
Vejam aqui uma escola de jornalismo de Londres.
----------------------
Aqui fica um post de um jovem a terminar o curso nessa universidade.
Penso também que as cadeiras laboratoriais deviam ter início no segundo ano e que se devia apostar em áreas como o fotojornalismo, o jornalismo desportivo ou o jornalismo económico. Há que inovar, se não queremos ficar para trás!A duração do curso dá também que pensar. Se a Inglaterra consegue formar bons profissionais em três anos (sendo o último ocupado com a elaboração de uma tese), porque é que nós, nesta ocidental praia lusitana, precisamos de cursos com cinco anos de duração?E vocês, que acham? - por Filipe Alves
----------------------
Já agora...
Quem é Richard Zimler?
Nasci em Nova lorque, numa cidadezinha a 20 milhas de Manhatan, fiz toda a minha escola lá, até ao liceu. Depois fui para a universidade no estado da Carolina do Norte, onde estudei Religiões Comparativas e depois trabalhei durante vários anos como secretário e correio, e muitas outras coisas, como criado de mesa. Depois decidi voltar à escola e tirei um curso de Jornalismo e um mestrado, na Universidade da Califórnia. Depois trabalhei vários anos na Califórnia como Jornalista, onde comecei também a escrever ficção. Publiquei muitos contos em revistas nos EUA. E chegou a certa altura que eu queria mudar a minha vida e houve uma possibilidade de ensinar na Escola Superior de Jornalismo, no Porto. O director da escola ofereceu-me um trabalho e decidi mudar para Portugal. Isso foi em 1990, no mês de Agosto. Estou cá há 10 anos, como professor da Escola Superior de Jornalismo e também vou escrevendo romances.
ver entrevista aqui.
Acabei de descobrir este blog - http://csocial.blogspot.com/ - que é do curso de comunicação social da Universidade do Minho. Ao que parece por lá existem problemas e insatisfações dos alunos, semelhantes aos de outras universidades do país, como é o caso de Lisboa (Nova de Lisboa é o caso que conheço melhor).
A demasiada teoria, pouco útil, e a falta de prática e de aprendizagem em variantes especificas do jornalismo são falhas grandes que, ao que li, também parecem existir no Minho. Actualmente, a faculdade que me parece mais bem preparada a nível tecnológico, prático e até de professores é a de Aveiro. É pena é ser a única e, também é pena, sermos enganados ao procurar um curso com melhor média a pensar que é também o melhor e mais completo. Com melhores meios e mais preparação. Puro engodo. Noutras universidades europeias e norte-americanas os sitios de entrada mais dificil são aqueles que possuem melhores condições e melhores programas.
Por cá, e especificamente em ciências de comunicação (comunicação social), jornalismo e audiovisuais (entre outros), não é o que acontece. Existem cursos sobrevalorizados sem motivos para tal. Deveria haver uma autoridade que controlasse com rigor estas situações. Essa mesma autoridade poderia também servir de meio de ensino e conhecimento aos alunos que acabam de chegar das universidades. Disponivel para todos e perto de todos.
Um site da internet, um e-mail conhecido de todos e, até, quem sabe uma revista especifica, um pouco diferente da actual Fórum Estudante. Enfim, há muito para fazer e que é preciso é dinâmica e espirito de iniciativa para que as coisas realmente funcionem, e não fiquem apenas pela teoria.
Vejam aqui uma escola de jornalismo de Londres.
----------------------
Aqui fica um post de um jovem a terminar o curso nessa universidade.
Penso também que as cadeiras laboratoriais deviam ter início no segundo ano e que se devia apostar em áreas como o fotojornalismo, o jornalismo desportivo ou o jornalismo económico. Há que inovar, se não queremos ficar para trás!A duração do curso dá também que pensar. Se a Inglaterra consegue formar bons profissionais em três anos (sendo o último ocupado com a elaboração de uma tese), porque é que nós, nesta ocidental praia lusitana, precisamos de cursos com cinco anos de duração?E vocês, que acham? - por Filipe Alves
----------------------
Já agora...
Quem é Richard Zimler?
Nasci em Nova lorque, numa cidadezinha a 20 milhas de Manhatan, fiz toda a minha escola lá, até ao liceu. Depois fui para a universidade no estado da Carolina do Norte, onde estudei Religiões Comparativas e depois trabalhei durante vários anos como secretário e correio, e muitas outras coisas, como criado de mesa. Depois decidi voltar à escola e tirei um curso de Jornalismo e um mestrado, na Universidade da Califórnia. Depois trabalhei vários anos na Califórnia como Jornalista, onde comecei também a escrever ficção. Publiquei muitos contos em revistas nos EUA. E chegou a certa altura que eu queria mudar a minha vida e houve uma possibilidade de ensinar na Escola Superior de Jornalismo, no Porto. O director da escola ofereceu-me um trabalho e decidi mudar para Portugal. Isso foi em 1990, no mês de Agosto. Estou cá há 10 anos, como professor da Escola Superior de Jornalismo e também vou escrevendo romances.
ver entrevista aqui.
